O diagnóstico de uma hérnia discal através dos exames de imagens, seja por um episódio de lombalgia ou um exame de rotina pode trazer as mais diversas percepções ao paciente, tanto pelos achados radiológicos, quanto pelas informações advindas do médico. Em pleno século XXI ainda existem profissionais que indicam como tratamento das discopatias o repouso absoluto , da mesma forma repudiam a prática de exercícios físicos , e de mover-se no sentido literal da palavra.
Tal conduta é completamente contrária à nossa natureza, nossa fisiologia. Movimento é vida , e todos (sem excessão) os tecidos e sistemas corporais dependem do movimento (biomecânico ou celular) para a manutenção de nossa saúde (homeostasia) . O repouso não é respaldado no âmbito científico, que entende a importância da educação em dor ao paciente , do movimento, da prática de atividades físicas como um elemento fundamental no tratamento do paciente. Digo no tratamento do paciente e não de sua lesão em si, pois a Osteopatia não objetiva seu tratamento nas lesões que o paciente possa ter, e sim no indivíduo como um todo, buscando entender os elementos físicos , ambientais e psicológicos que perpetuam sua experiência em dor. Até porque é comum ocorrer a regressão espontânea das hérnias discais.
Portanto , o diagnóstico de uma hérnia discal não é o fim da linha, a falta de movimento e função é mais determinante do que os achados radiológicos.
Referências:
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